A panificação talvez seja umas das artes culinárias mais antigas do mundo, e na antiguidade no período de 8.000 a.C a 60 d.C o pão já era elaborado nas Margens dos rios, Tigre e Eufrates na antiga Mesopotâmia e no vale do rio Hindu. A princípio apresentava um formato oval e era feito com grãos triturados de maneira rústica, com aveia, trigo, cevada e outras sementes como gergelim, por exemplo. Os cereais em si eram misturados com água e deixados sobre pedras, onde levedavam (Fermentavam) grosseiramente e em seguida eram assados, envoltos ou coberto de brasas.
Esses pães de formato estendido denominados em inglês ‘’flatbreads’’ foram os únicos conhecidos pelas civilizações durante milênios, e mesmo nos dias de hoje são produzidos e consumidos largamente em todo o mundo, principalmente nessa mesma região onde está localizado o Iraque. No Egito antigo, as margens do rio Nilo, que o pão se transformou definitivamente, através do desenvolvimento de modelos primários de pedras moedoras. Segundo a história, a descoberta que a massa podia crescer foi por mero acaso, um pedaço de massa contendo, apenas água e farinha foi esquecido em céu aberto, por ordem natural foi inoculado pelas bactérias presentes no ambiente, e deu inicio a uma fermentação alcoólica, transformada após alguns dias, em fermentação ácida, na qual ofereceu volume a massa. Já em 1859, Louis Pasteur conhecido como o pai da microbiologia moderna descobriu como o fermento funcionava. Alimentando-se de farinha de amido, o fermento produzia dióxido de carbono. Este gás expande o glúten na farinha no qual é responsável a levar a massa de pão a expandir e crescer. No século XX, os fornos que eram movidos a gás substituíram os fornos de tijolo e lenha, produzindo assim maior quantidade e qualidade de cocção de pães e massas em geral. A composição do pão, ou seja, os ingredientes essenciais para a elaboração do pão são: Farinha de trigo, água, sal e fermento biológico. E depois de inúmeros processos obtivemos o amado ‘’pão nosso de cada dia ‘’.